domingo, 18 de abril de 2010

8. Não cutuque a onça com vara curta

Se um pugilista lhe dirigisse uma gracinha, no meio da rua, você reagiria? Se tivesse o mínimo de sensatez, não! Porque com um simples murro ele poderia acabar com você. Neste caso, seria até melhor rir com ele da “gracinha” feita.

Só devemos entrar em um jogo se tivermos cacife! Assim também são os empreendimentos perigosos da nossa vida: temos que medir, cautelosamente, se vale a pena enfrentar o perigo, isto é, se o resultado vale o sacrifício; e, principalmente, se temos alguma chance de sairmos vencedores.

Enfrentar um pugilista, cara a cara, não é coragem, é burrice!

Mas, se realmente você precisa enfrentar o perigo e está carente de armas – enfrentar uma onça com vara curta, por exemplo –. por que não esperar um pouco mais e usar o que você tem de melhor: sua inteligência? Talvez uma “flechinha” envenenada faça mais efeito! Pode ser que você não seja notado como quem pegou a onça, quer dizer, como quem resolveu o problema, mas o importante é que o problema foi resolvido. Não era esse o seu objetivo?

Atingir os objetivos, mesmo anonimamente,
é sinal de inteligência.
E todos somos inteligentes!

Alguém me disse uma certa vez que não iria ser besta para o marido, e eu retruquei: às vezes é melhor dar uma de besta, do que ser besta realmente.

O sábio é aquele que deixa que todos acreditem que ele é um tolo.



(livro "Provérbios - Sabedoria do Povo)

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