segunda-feira, 22 de março de 2010

22. Depois da tempestade vem a bonança


E depois da bonança vem a tempestade.

A vida é cíclica: a maré enche, vaza e enche de novo. O sol acorda, adormece e acorda de novo, temos o dia, a noite, o dia. Assim também são as fases da nossa vida: fases boas, ruins e boas de novo. Então, por que nos desesperarmos quando estamos com problemas, se sabemos que cedo ou tarde, de uma forma ou de outra, eles serão resolvidos?

Somos pessimistas ou otimistas em excesso. Pensamos que a fase ruim nunca acabará; ou, quando estamos bem, pensamos que nunca mais teremos problemas.

Enxergar que na vida temos problemas
– que passamos por dificuldades –
não é pessimismo, é realismo.

Pessimista é aquela pessoa que durante a semana passa quatro dias neutros (onde não acontece nada de bom, nem de ruim); dois dias bons e um ruim. Porém, um único dia ruim é o suficiente para que diga: “tive uma semana de cão”.


Eu costumo desenhar um pequeno ponto no centro de uma cartolina branca e pergunto o que as pessoas estão vendo ali. Até hoje só uma pessoa respondeu: “Um papel branco com um pequeno ponto preto”. Normalmente dizem: “Um ponto preto”. É que as pessoas tendem a ver apenas os pontos pretos do momento que estão vivendo. Mesmo a parte branca sendo bem maior; vêem apenas os problemas existentes naquela fase, deixando de enxergar o que de bom está acontecendo ou o que de ruim está deixando de acontecer. A situação financeira, por exemplo, pode estar difícil, mas você e sua família estão saudáveis, seus amigos estão bem com você e na sua profissão tudo corre tranquilamente.

Não devemos diagnosticar um período inteiro em virtude de um único problema. E que muitas vezes não é nem um problema, é apenas uma dificuldade comum de vida. Ficar doente, ter dificuldades financeiras, ter problemas de relacionamento, faz parte do “show da vida”. São as provas nas quais precisamos ser aprovados na escola que é o planeta Terra.

Nenhuma dificuldade, assim como nenhuma tempestade dura “todo o sempre”. E para que passe o mais rápido possível, aprenda a “jogo de contente”, ensinado pelo famoso livro “Pollyana”, onde para cada coisa ruim que está acontecendo conosco, lembramos de várias coisas boas que também estão ocorrendo e das ruins que não estão nos atingindo.

“Não há mal que sempre dure,
nem bem que nunca acabe.”




(livro "Provérbios - Sabedoria do Povo)

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