quinta-feira, 18 de março de 2010

35. Quem agasalha cobra peçonhenta, morre picado


A casa, o lar onde moramos, deve ser para nós um templo sagrado. É ela quem acolhe os nossos sonhos, nossas dores e, principalmente, nossos amores. E é por isso mesmo que devemos estar bastante atentos em relação às pessoas que nela penetram.

Assim como não permitimos que as ervas daninhas permaneçam em nosso jardim – a fim de que não danifiquem nossas flores, não devemos também permitir que permaneçam, nem mesmo penetrem em nosso lar pessoas carregadas de veneno.

Essas pessoas nos visitam, geralmente, para contar fofocas da vizinhança, chorar sua mágoas, fazer “fuxico” de nossos filhos (claro que com a melhor das intenções, dizem elas). E quando o assunto esgota, falam dos políticos e da miséria que assola nosso país. Parecem que carregam sempre uma nuvenzinha negra sobre a cabeça, que causa uma verdadeira tempestade em nossa vida.

Normalmente, permitimos que esse tipo de gente frequente nossa residência por educação, pela política de boa vizinhança e, muitas vezes, porque também gostamos de escutar e fazer “fofoca”.
Mas cuidado! o veneno que hoje está sendo destilado para outro alguém, amanhã poderá ser dirigido a você. Pois, “quem agasalha cobra peçonhenta morre picado”.

Acolher essas “cobras” é dar oportunidade para que elas um dia mordam o seu calcanhar, atinja o seu ponto fraco. Já que participando da sua intimidade sabem o local onde soltar o veneno. Então, muito cuidado com essas pessoas, ou melhor, com essas cobras. Pois este tipo de animal nunca escolhe a quem picar. Se essas pessoas falam mal dos outros com você, com certeza, falará mal de você com os outros.



Nenhum comentário:

Postar um comentário