quinta-feira, 18 de março de 2010

31. Se minha mãe tivesse duas fieiras de peito, seria uma porca


Professor Antônio Pedreira, me disse certa vez que a pessoa só deve arrepender-se daquilo que não faz, para que não passe o resto da vida lamentando-se: “Ah, se eu tivesse feito”!

Se...se...se... é uma constante em nossas vidas. Mas a vida é um eterno risco. Não arriscamos e depois lamentamos. Quando meu filho quer pedir algo ao pai e prefere desistir do pedido, por considerá-lo difícil de ser atendido, digo-lhe que tente sempre! Pois pedindo terá alguma chance de conseguir; ou do contrário já pode considerar o caso como perdido. A única coisa que pode acontecer de ruim é receber um não. Mas se não tentar, a negativa já foi dita sem ser dita, já que ficaria sem conseguir mesmo o que queria. E o famoso se permaneceria na mente: “e se eu tivesse pedido”?

A dúvida desgasta o ser humano. Parece que, energeticamente, “é melhor uma certeza ruim do que uma dúvida”. Pois lidar com fatos concretos é melhor que lidar com fantasmas. Mesmo que sua tentativa não lhe renda bons frutos, servirá ainda para que possa trabalhar em si o sentimento nobre da resignação. Lembre-se: “Quem não arrisca não petisca”.

Se eu ganhasse mais, se meu chefe fosse mais calmo, se eu tirasse na loteria, se eu perdesse dois quilos, se...se...se... Se fosse, mas não é!

Aprenda a lidar com a vida como ela é.
E não como você gostaria que ela fosse. fosse.

“Se não fosse o se, eu colocaria Paris
dentro de uma garrafa.”



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