quinta-feira, 18 de março de 2010

37. Quem planta, colhe


“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Você pode escolher plantar arroz ou melancia. Mas se plantou arroz, não colherá melancia e vice-versa. Ai reside a diferença fundamental entre o destino e o livre arbítrio:

Somos livres para plantarmos o que quisermos.
Destinados, no entanto, a colhermos o que plantamos.

Esta “Lei Universal”, tão mal interpretada, é vista normalmente como um castigo divino, onde o indivíduo sai como vítima do “implacável” destino.

Deus não castiga! É como diz um travesso anjinho, de uma história infantil: “Deus não castiga seus filhos. Ele é só perdão. Mas se eu não acreditar que Ele me castiga, como vou deixar de ser pintão?”

Nós criamos este Deus punitivo para que, pelo medo, tenhamos força para nos corrigirmos. Na verdade, quem nos pune é a nossa própria consciência.

“Somos escravos do ontem,
mas somos donos do amanhã.”

Se somos prisioneiros dos nossos atos passados,
somos livres para construirmos o presente.
Consequentemente, donos do nosso futuro.

Dizem que “aqui se faz, aqui se paga”. Nos queixamos, no entanto, que nem sempre isso parece ser verdadeiro, pois vemos pessoas tão ruins e que parecem que só recebem recompensas. Isso ocorre, provavelmente, porque em determinadas plantações os resultados demoram a surgir. Mas não podemos esquecer que “a justiça divina tarda, mas não falha”. Os resultados dos maus atos podem até não surgirem imediatamente, mas surgirão.

Um dia, toda criatura percebe que se comportar de forma que agrida o “Universo” não faz ninguém feliz. E é a tomada de consciência de quanto tempo se perdeu para ser feliz que é a grande punição recebida.

“Toda ação corresponde uma reação.”

Mas quem aplica essa lei em si mesmo é o próprio homem.



Nenhum comentário:

Postar um comentário